sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lá nas ruas da cidade

Composição em 06 de dezembro de 2010
Letra e musica do poeta Cancioneiro da Lua

Lá nas ruas da cidade
Não se vê o por do Sol
Quando amanhece o dia
Ninguém ouve canções e melodias
Lá não cantam os rouxinóis

Não vai embora do sertão
Aqui eu ficarei sozinho
E sofrerá meu coração
Não vai embora para cidade
Você é o meu amor
Eu sentirei muitas saudades

Não vai esqueça essa ilusão
Aqui eu ficarei sozinho
Eu vou sofrer com a solidão
É melhor pensar um pouquinho
Em nenhum lugar no mundo
Alguém poderá viver sozinho

Não vai não siga esse caminho
Lá nas ruas da cidade
Não tem amor e nem carinho
Não, não siga esse caminho.
Lá nas ruas da cidade
Não tem amor e nem carinho

Lá nas ruas da cidade
Não se vê o por do Sol
Quando amanhece o dia
Ninguém ouve canções e melodias
Lá não cantam os rouxinóis

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Direitos autorais reservados.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Meu lamento

Texto do poeta Cancioneiro da Lua

Meu lamento
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia pela vida
É o lamento da mulher que chora
À criança estendida na rua
Pelo efeito das balas perdidas

Meu lamento
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia pelo desamor
É o lamento de quem tem a certeza
Que homens insensatos e cruéis
Destruirão os encantos da natureza

Meu lamento
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia pelo melhor viver
É o lamento do clamor popular
As massas sedentas em aprender
Barradas nos limites do vestibular

Meu lamento
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia pela paz
É de quem lamenta a insana hipocrisia
Tiranos cruéis promovem as guerras
Sob as condicionantes da democracia

Meu lamento
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia em crescer
É o lamento de toda civilização
Os senhores das leis não mudam
Não atualizam as velhas constituições

Meu lamento
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia da sociedade
É o lamento de quem almeja melhor futuro
Na esperança que um dia não teremos
Elevados tributos e altas taxas de juros

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Direitos autorais reservados

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Tempos dos boiadeiros

Composição em 29 de maio de 2010
Letra e musica do poeta Cancioneiro da Lua

Vem, vem boiadeiro.
Vem por este caminho
Vem por esta estrada
Vem tocar o teu berrante
E chamar a tua boiada

Não é como antigamente
Quando se ouvia um berrante
Bem longe e empoeirado
Avistava-se um boiadeiro
Vindo pela estrada distante

Vai, vai boiadeiro.
Nestes tempos de progresso
Vai fazer a tua jornada
Nestas estradas modernas
Sem poeira e asfaltada

Hei, hei boiadeiro.
Cadê a estrada empoeirada
Estrada antiga de Ouro Fino
Boiadeiro cadê o teu berrante.
Cadê a tua boiada, a porteira e o menino.

Vem, vem boiadeiro.
Vem pelas estradas antigas
Vamos juntos tomar um gole
Tirar a poeira cheirosa.
Matar a saudade e a fadiga

Vem, vem boiadeiro.
Vem por este caminho
Vem por esta estrada
Vem tocar o teu berrante
E chamar tua boiada

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Direitos autorais reservados.

Da roça para cidade

Composição em 28 de fevereiro de 2010
Letra e musica do poeta Cancioneiro da Lua

Quem veio da roça para cidade
Para encontrar a felicidade
Há tempo viu que se enganou
Quando chegou
Só encontrou modernidade
E as modinhas do novo sertanejo
Não falam de amor
E a noite quando tudo silencia
Ouve ao longe o som duma viola
E voz do cantador

Quem veio da roça para cidade
Para encontrar a felicidade
Se formar e ser um doutor
Quando chegou
Só encontrou modernidade
E as modinhas do novo sertanejo
Não falam de amor
E a noite quando tudo silencia
Ouve ao longe o som duma viola
E voz do cantador

Quem veio da roça para cidade
Para encontrar a felicidade
Fazer sucesso e ser um cantor
Quando chegou
Só encontrou modernidade
E as modinhas do novo sertanejo
Não falam de amor
E a noite quando tudo silencia
Ouve ao longe o som duma viola
E voz do cantador

Quem veio da roça para cidade
Para encontrar a felicidade
E arranjar um grande amor
Quando chegou
Só encontrou modernidade
E as modinhas do novo sertanejo
Não falam de amor
E a noite quando tudo silencia
Ouve ao longe o som duma viola
E voz do cantador

Bate uma saudade
Uma vontade de voltar
Bate uma saudade
Uma vontade de cantar
Cantar uma melodia
Que fale de amor
E que seja tão bonita
Como aquelas do tempo que passou

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Direitos autorais reservados.