Poesia 75 Composição em 02 / 05 / 2011
O meu lamento!
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia pela vida
É o lamento da mulher que chora
À criança estendida na rua
Pelos efeitos das balas perdidas
O meu lamento!
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia pelo desamor
É o lamento de quem tem a certeza
Que homens insensatos e cruéis
Destruirão os encantos da natureza
O meu lamento!
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia pelo melhor viver
É o lamento do clamor popular
As massas sedentas em aprender
Barradas no limite do vestibular
O meu lamento!
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia pela paz
É de quem lamenta a insana hipocrisia
Tiranos cruéis promovem as guerras
Sob as condicionantes da democracia
O meu lamento!
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia em crescer
É o lamento de toda civilização
E os senhores das leis não mudam
Não atualizam arcaicas constituições
O meu lamento!
Não é meu o lamento
É o lamento da ânsia da sociedade
É lamento de quem almeja melhor futuro
Na esperança que um dia não teremos
Elevados tributos e altas taxas de juros
Copyright©do autor
Registro na Biblioteca Nacional do RJ
Número: 454389
Em 19 de março de 2008.
M
MoacirCardosoSilveir