sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Vozes que você ouve e rostos que você não vê

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MEU MANIFESTO

Composição em 25 de abril de 2004
Texto do poeta Cancioneiro da Lua

É preciso restaurar a Terra
É preciso apagar as guerras
É preciso restaurar o AMOR
É preciso apagar a DOR

Para se viver contente
É preciso andar decente
E assim chegará à frente
Quem respeitar toda gente

Não vamos brincar agora
Muitos já vão indo embora
Muitas mães sofrem e choram
E bem antes de chegar à hora

É à hora de quebrar barreiras
Desalinhar as trincheiras
Unificar as bandeiras
Desconsiderar as fronteiras

Seremos alegres meninos
E não frágeis e pequeninos
Com fidelidade de águia, agilidade de felino.
Vamos tirar a guerra e o sangue dos hinos

Seremos poliglotas
Negros não precisarão mais cotas
Legisladores não formarão mais patotas
Seremos sábios, não idiotas.

Instruam-se os da academia de letra
Que os doutos larguem as tetas
Julguem os processos da gaveta
E abram espaços aos das sarjetas

Deixo o meu manifesto
Para o bem do universo
E em favor do progresso
Destituam-se os senados e os congressos

Este é o meu palpite
E todos acreditem
Não haverá força que evite
A diluição das elites

Não haverá mais vestibular
E sim, igualdade ao aprender.
Então poderemos vislumbrar
Um futuro ESPETACULAR

Autor:  Moacir Cardoso da Silveira