quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Como pássaro migrou

Composição em 31/01/2009
Letra e musica do poeta Cancioneiro da Lua

Durante uma eternidade
Eu sozinho caminhei
E agora eu estou aqui
Meu amor não encontrei
Me disseram que partiu
Voou, voou, voou
Foi morar em outro espaço
Como um pássaro migrou

Se até aqui eu andei sozinho
Eu posso bem continuar
De dia andarei ao lado do sol
E a noite com a luz do luar

Se distante foi morar
Eu posso imaginar
Tudo fez para castigar
E com certeza não voltará
E se voou como um pássaro
Foi para alturas sem fim
Não deixou nem um recado
Ela se esqueceu de mim

Se até aqui eu andei sozinho
Eu posso bem continuar
De dia andarei ao lado do sol
E a noite com a luz do luar

Se como um pássaro migrou
Certamente a ilusão
Ao seu coração chegou
Não é perto do sol
Que tem amor e calor
Volte logo em tuas asas
Que no meu jardim
Falta uma flor

Quase uma eternidade
Foi o tempo para chegar aqui
Hoje eu tenho o Sol e a Lua
E todas as flores no jardim

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Direitos autorais reservados

Andarilho

Composição em 21/01/2009
Letra e musica do poeta Cancioneiro da Lua

Como um andarilho
Andei em busca do teu amor
E sobre as cordilheiras
O por do Sol
Foi o meu manto
Caiu à noite fria
Em meu rosto
Só o calor do pranto

Se não é um grande amor
Eu vou buscar para você
Um amor maior
Eu irei buscar nas estrelas
Se precisar alem do sol

Como um andarilho
Andei em busca do teu amor
Em meio à multidão
A solidão
Foi o meu manto
Caiu à noite fria
Em meu rosto
Só o calor do pranto

Se não é um grande amor
Eu vou buscar para você
Um amor maior
Eu irei buscar nas estrelas
Se precisar alem do sol

Como um andarilho
Andei em busca do teu amor
E nas campinas verdejantes
O entardecer
Foi o meu manto
Caiu à noite fria
Em meu rosto
Só o calor do pranto

Se não é um grande amor
Eu vou buscar para você
Um amor maior
Eu irei buscar nas estrelas
Se precisar alem do sol

Como um andarilho
Andei em busca do teu amor
E nas estradas sem fim
A nostalgia
Foi o meu manto
Caiu à noite fria
Em meu rosto
Só o calor do pranto

Se não é um grande amor
Eu vou buscar para você
Um amor maior
Eu irei buscar nas estrelas
Se precisar alem do sol

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Direitos autorais reservados

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O sol e o amor

Composição em 12/12/2008
Letra e musica do poeta Cancioneiro da Lua.

Se o sol tivesse um coração
Se o sol tivesse um amor
Se o sol tivesse uma ilusão
Saberia que sinto a dor
A dor de quem perde o amor
Eu já procurei em todo lugar
E sozinho eu não pude encontrar

Se eu soubesse onde ta meu amor
Num instante eu iria buscar
Pode estar entre as flores nos jardins
Ou distante nas profundezas do mar.
A grande distancia não me impedirá
É que lá eu também já procurei
E sozinho eu não pude encontrar

Eu hei de encontrar meu amor
Nem que passe a vida inteira
Pode estar pertinho do sol
Ou distante muito além das estrelas
A grande distancia não me impedirá
É que lá eu também já procurei
E Sozinho eu não pude encontrar

Então eu pedi para o Sol
Para encontrar meu amor
É o Sol quem tudo ilumina
É o Sol quem tudo ele vê
Mas o Sol não quis atender
Então eu percebi nem o sol.
Nem o Sol tem pena de mim

A tristeza é muito grande
E grande é a desilusão
Só quem não sofre é o Sol
Porque o Sol não tem coração
Então muito triste eu canto assim
Nem o Sol, nem o Sol.
Nem o Sol tem pena mim

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Direitos autorais reservados

Tempo de menino

Composição em 28/11/2008.
Letra e musica do poeta Cancioneiro da Lua.

Eu ainda não falei do entardecer
Depois que o sol se esconde
Lá detrás das dunas de areia
É quando a lua aparece sobre o mar
Harmonizando o cantar das sereias

Eu ainda não falei do tempo de menino
Uma criança bem feliz eu era
Encantado eu olhava as borboletas
Que alegres bailavam sobre as flores
Nas lindas manhãs de primavera

Eu ainda não falei da minha mãezinha
O seu rosto era sereno e sincero
E o meu pai feliz dava risadas
Ensinou-me que a essência do labor
É a obrigação das tarefas terminadas

Eu ainda não falei dos dias de hoje
Eu só falei dos tempos de outrora
Tenho saudades porque não voltam mais
Quando a natureza dadivosa sorria
Exuberante em todos seus mananciais

Eu ainda não falei do tempo de menino
Uma criança bem feliz eu era
Encantado eu olhava as borboletas
Que alegres bailavam sobre as flores
Nas lindas manhãs de primavera

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Direitos autorais reservados