sábado, 21 de janeiro de 2012

Menino de rua

Composição em 30/06/2009
Letra e musica do poeta Cancioneiro da Lua

Nem o Sol
E nem a Lua
Vieram aqui me ver
Eu uma criança na rua
Fiquei até ao amanhecer
Eu preciso de colo
Para me aquecer
E do teu aconchego
Para eu repousar
Quando anoitecer

Quem me deixou aqui
Não podia saber
Qual o cidadão
Que eu vou ser
Para combater os desmandos
E para massas carentes e famintas
Tudo eu quero dizer
Denunciando os perversos
Que fazem à opressão
Com o aguilhão do poder

E para massas carentes e famintas
Tudo eu quero dizer
Denunciando os perversos
Que fazem à opressão
Com o aguilhão do poder
Eu preciso de colo
Para me aquecer
E do teu aconchego
Para eu repousar
Quando anoitecer

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Todos os direitos reservados.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Rio de janeiro e Niterói

Texto do poeta Cancioneiro da Lua

Rio de Janeiro e Niterói
Aqui bem distante
Meu coração também dói

Eu já visitei o Rio de Janeiro
É aqui no Brasil
Fiquei feliz por ser brasileiro

Há muito já disseram os poetas que os barracões
“Pendurados nos morros sempre pediram socorro”
“Para as cidades aos seus pés”

Sempre pediram socorro e nunca socorreram
Na violência das tempestades
Os barracões moradias sucumbiram

Aquele prefeito com tanta calma
Encontrou excelentes justificativas
Olhando a correnteza de lama e no vale de lagrimas

O que dizer do governador
Nem sarcasticamente sorriu
Não assumiu sua culpa diante da dor

Já visitei o Rio de Janeiro
Lá têm das maravilhas do mundo, arranha-céus e riquezas
Encantos e belezas areoladas pela miséria e triste pobreza

Pelo pré-sal o governador chorou
Ninguém viu se chorou pelos barracos moradias que na encosta rolou
E a correnteza lamacenta sem cuidado para longe os levou

Não precisa dizer aos engenheiros e a outros da engenharia
Nas encostas daqueles morros não se deve construir moradias
Ao menos que eles desejam lá viverem com suas famílias

Que os governadores e prefeitos me respondam?
Bem cedinho ainda nesta manhã!
Aonde foi e aonde vai às arrecadações dos Maracanãs

Que me respondam os juízes e todos os seus legados
Que me respondam sem mistérios e sem gaguejado
Para que serve os seus títulos de magistérios e magistrados?

Com tantas denuncias corrente nos noticiários
É fácil perceber a inoperância bem articulada
Pelos poderes executivo, legislativo e do judiciário.

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Todos os direitos reservados.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sou um grande coração

Composição em 06/09/200
Letra e musica do poeta Cancioneiro da Lua

Eu sou um grande coração
Eu busco o teu aconchego
Eu sou um grande coração
Eu vivo nas alturas
Eu sou um grande coração
Eu busco a tua ternura
Eu busco a tua ternura

Eu sou um grande coração
Eu sempre estou presente
Eu sou um grande coração
Eu te busco nas estrelas
Eu sou um grande coração
Eu te cuido a vida inteira
Eu te cuido a vida inteira

Eu sou um grande coração
Eu ilumino o teu caminho
Eu sou um grande coração
Eu busco o teu carinho
Eu sou um grande coração
Eu não sei andar sozinho
Eu não sei andar sozinho

Eu sou um grande coração
Eu vivo radiante
Eu sou um grande coração
Eu sou igual um diamante
Eu sou um grande coração
Eu a ti sou vigilante
Eu a ti sou vigilante

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Todos os direitos reservados

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O arbusto isolado no campo

Composição em 16/08/2008
Texto do poeta Cancioneiro da Lua

Em noite de Lua Linda, estremeci! Ao ver a Lua resplandecer sobre as matas, sobre os oceanos e mares, sobre os rios de águas cristalinas, e as cascatas. Então, encantado disse: Lua estou fascinado pela tua meiguice e exuberante beleza, eu que sempre me considerei um homem rocha indestrutível, agora estou balançando como o pendão do arbusto isolado no campo, sem resistir o vento que sopra dia e noite.
A Lua então me respondeu:
“Vem comigo, aqui do alto percebo o teu encantamento, nestas alturas, fico ainda mais lisonjeada, contemplo com mais intensidade de luz esta parte do universo. Siga a minha trilha, adentre minha alma e não faltará brilho em tua estrada e não sentirás mais frio e não balançarás mais com o soprar do vento”.
Perguntei? Lua me conhece? A Lua já indiferente sorriu sarcasticamente e disse, por que a indagação?
Balançando que estava pelo rigor do vento gelado, fui ao chão, contudo ainda contemplei a Lua e cantei:

Recebi o convite carinhoso
Para adentrar a tua alma
A tua indagação
O teu sorriso sarcástico
Desmanchou a minha ilusão

Discordo do poeta que disse
“Não adianta nem tentar novos caminhos”
“Quando é fácil construir a velha estrada”
O homem rocha desiludido
Desmanchou-se em rios de lagrimas

O arbusto isolado no campo
De tanto balançar com o vento
Aos poucos sucumbiu
Ao ver a Lua Linda sumindo
Desmanchou-se na noite com o frio

A Lua enternecida em sua grandeza
Brilhou com todo esplendor
Com a luz aconchegante do seu amor
Aqueceu-me com ternura
Recompondo esta infeliz criatura

Autor: Moacir Cardoso da Silveira
Todos direitos reservados.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pelos caminhos da vida

Composição em 16/07/2008
Letra e musica do poeta Cancioneiro da

Pelos caminhos da vida
Eu perdi o teu olhar
E sai pela avenida
Cantando a te procurar
Dias e dias caminhei
E não te encontrei
Desiludido na vida
Eu fiquei a indagar

A onde esta que não te encontro
A onde esta que não a vejo
Sinto o sabor dos teus lábios
Da ternura dos teus beijos

Os caminhos desta vida
São noites sem luar
A procura dos teus olhos
Eu sigo a caminhar
E ainda assim no escuro
Eu vivo a cantar
Esperando o novo dia
Para ver teus olhos brilhar

A onde esta que não te encontro
A onde esta que não a vejo
Sinto o sabor dos teus lábios
Da ternura dos teus beijos

Sei que não posso sucumbir
Mas sentirei muitas saudades
E ainda na eternidade
Eu a encontrarei a sorrir
Depois que a noite se for
E o novo dia clarear
Os esplendores dos teus olhos
Ofuscarão a luz do Sol

A onde esta que não te encontro
A onde esta que não a vejo
Sinto o sabor dos teus lábios
Da ternura de teus beijos

Autor: Moacir Cardoso da Silveira

Cantiga da manha

Composição em 03/05/2003
Texto do poeta Cancioneiro da Lua

Quero elevar a minha voz
Nesta manha de sol
Para que seja escutada
Em todo universo
Que todos conheçam os meus versos
Que saibam a grandeza do Ser
Que com o seu proceder
Inunda de Amor o amanhecer

Sei que quando canto
Todo o universo escuta
Nesta ferrenha luta
Retirar o mal da terra
De toda criatura carnal
Que saibam da grandeza do Ser
Que com o seu proceder
Inunda de Amor o amanhecer.

Assim reinará eterna harmonia
Eterna alegria e paz
Nas manhãs de brisa mansa e de sol
Sobre os oceanos e sobre os mares
Sorrisos e felicidade em cada olhar
Que saibam da grandeza do Ser
Que com o seu proceder
Inunda de Amor o amanhecer

Autor: Moacir Cardoso da Silveira